Natural da cidade de Alegrete, RS, nasceu no dia 10 de junho de 1941, sendo filha do casal José Rodrigues de Souza e Maria França de Souza. Era servidora pública do Quadro Único do Magistério Público do Estado, sendo, ao final da carreira profissional, aposentada como professora na classe de magistério da educação básica. Foi nomeada e empossada no cargo em 02 de julho de 1980 e aposentada em 24 de abril de 2006. Foi admitida inicialmente, a contar de 02/07/1980, para exercer a função de professora de ensino primário, padrão equivalente ao M-2, na Escola Estadual de 1o Grau Barros Cassal.
Em 01 de setembro de 1981, foi designada como vice-diretora da Escola Barros Cassal. Atuou de vice-diretora de 01 de setembro de 1981 a 23 de maio de 1983. Em 1984, juntamente com a turma de 5a série daquele ano, e com música/melodia de Clemar Guglielmi, seu cunhado, ajudou a criar o Hino à Escola Barros Cassal. Em 16 de agosto de 1989 foi declarada estável no serviço público estadual, nos termos do art. 19 das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 05 de outubro de 1988. Sempre residiu na Rua Benvindo Moutinho no 244, no centro de Passo Novo.
Faleceu na madrugada (03:00hrs) do dia 17 de dezembro de 2024, aos 83 anos de idade, quando estava internada no Hospital da Irmandade da Santa Casa de Caridade de Alegrete tratando enfermidades. Foi cremada no Cemitério Memorial da Colina, na cidade de Cachoeirinha, RS. Ela faleceu sem deixar filhos. Ao tempo do óbito era viúva de João Pacheco Guglielmi Neto, o “João Gordo”, com quem fora casada. Seu finado esposo foi um expoente na representação política e comunitária de Passo Novo e, como homenagem por seus serviços, o Município de Alegrete editou a Lei Municipal no 2.906, de 29 de junho de 1999, que deu denominação de Rua João Pacheco Guglielmi Neto, a via pública antes denominada de Travessa 2, que tem seu início na Rua Santo André, sentido Sul/Norte, até seu final, no encontro com a residência da Sra. Ecilda Leães, rua que fica lá no Bairro Coxilha.
A Professora Marlene, como professora, ajudou a educar e formar diversas gerações de passonovenses. Como cidadã, foi um exemplo à comunidade por sua personalidade firme e humanitária. Esperamos que, em um algum dia no tempo futuro, também receba uma justa homenagem.
Passo Novo, RS, 14 de maio de 2025.
Por Prof. Dr. Valdomiro V. Martins, o compendiador. Parte integrante do livro “A História de Passo Novo”, volume 6, páginas 46 e 47.
